sábado, 1 de janeiro de 2011

Hipóteses: na Filosofia, na Ciência e na vida cotidiana

Conceitos, conforme vimos em texto anterior, são instrumentos imprescindíveis para o historiador que pretende formular interpretações sobre realidades históricas específicas, ou para qualquer cientista social nos seus diversos campos de saber. Os conceitos fazem parte da Teoria, da visão de mundo do historiador. Os historiadores, além disto, lidam com outros instrumentos importantes para a operacionalização do seu trabalho, seja no que se refere ao âmbito da Teoria, seja no que concerne à instância da Metodologia.

Um recurso particularmente importante para os historiadores - assim como para os demais praticantes de ciências humanas, e também de outras modalidades do saber científico - é o uso de "hipóteses" como elementos importantes para a orientação da pesquisa. É sobre este recurso que discorreremos neste texto. Compreender como utilizar hipóteses na pesquisa é bastante importante, uma vez que, conforme veremos, as hipóteses estabelecem uma espécie de ligação entre a Teoria e a Metodologia.

Em um livro sobre Metodologia da História, intitulado "O Projeto de Pesquisa em História" (Editora Vozes, 2011, 7a edição), desenvolvi um capítulo que busca esclarecer mais sistematicamente o lugar da hipótese na pesquisa histórica, nas ciências humanas de modo mais geral, ou mesmo no conhecimento científico como um todo. Retomarei este texto a seguir.


Vejamos, em primeiro lugar, o que significa “hipótese” do ponto de vista da Filosofia e da Ciência, ou mesmo na vida cotidiana. Conforme se sabe, a investigação científica no Ocidente tem se edificado basicamente em torno da intenção de resolver “problemas” bem delineados, que grosso modo constituem o ponto de partida do próprio processo de investigação. Com a História, desde que ela assumiu o projeto de ser uma ciência, não tem sido muito diferente. Isto se tornou, aliás, cada vez mais característico da historiografia ocidental – sobretudo a partir do século XX, quando se superou a História Narrativa ou Descritiva do século XIX em favor de uma “História-Problema”. Já não existe sentido, para a historiografia profissional de hoje, em narrar simplesmente uma seqüência de acontecimentos, se esta narrativa não estiver problematizada.

A formulação de hipóteses, no processo de investigação científica, é precisamente a segunda parte deste modo de operar inaugurado pela formulação de um problema. Antes de mais nada, a hipótese corresponde a uma resposta possível ao problema formulado – a uma suposição ou solução provisória mediante à qual a imaginação se antecipa ao conhecimento, e que se destina a ser ulteriormente verificada (para ser confirmada ou rejeitada).

A hipótese é na verdade um recurso de que se vale o raciocínio humano diante da necessidade de superar o impasse produzi-do pela formulação de um problema e diante do interesse em adquirir um conhecimento que ainda não se tem. É um fio condutor para o pensamento, através do qual se busca encontrar uma solução adequada, ao mesmo tempo em que são descartadas progressivamente as soluções inadequadas para o problema que se quer resolver.

Um exemplo extraído da vida cotidiana poderá ajudar na compreensão deste uso das hipóteses ao longo de um raciocínio que visa resolver ou esclarecer um problema. Suponhamos que em uma determinada noite alguém está assistindo a um programa de televi-são, com as luzes apagadas, e que de repente a imagem do aparelho de TV se apaga, interrompendo o filme e deixando a sala às escuras, já que o televisor era o único foco de iluminação. Diante desta perturbação, o dono da casa formula um problema claramen-te delineado: o que terá levado a televisão a se apagar?

Para sair deste impasse, ele formula uma primeira hipótese. Talvez a tomada do televisor tenha se soltado da parede, interrom-pendo o fluxo de energia. É uma hipótese que pode ser facilmente verificada. Ele se levanta e vai até a tomada, quando verifica imediatamente que ela ainda está lá, corretamente conectada. Descartada esta hipótese, ele formula uma outra. Talvez tenha sido o tubo de imagens do televisor que, já antigo, não resistiu mais esta noite.

Como não entende de eletrônica, e não poderá verificar diretamente esta nova hipótese examinando os circuitos internos do aparelho de TV, o dono do televisor tem a idéia de caminhar até o interruptor da sala para acender a luz: se a luz se acender, é porque o problema é somente com a televisão (e neste caso será preciso chamar no dia seguinte um técnico, para saná-lo). Mas se também a luz da sala não se acender, por hipótese haverá um problema com a energia geral do apartamento, e o desligamento do televisor será apenas um de seus aspectos. Ele se levanta e, ao testar o interruptor, verifica que a luz não se acende, demonstrando que a hipótese válida é mesmo a de que interrupção da imagem da TV corresponde a uma interrupção na energia do apartamento.

Mas o que terá ocasionado então a interrupção de energia globalmente no apartamento? O problema continua colocado e clamando por soluções (ou, melhor dizendo, o problema é agora recolocado em termos mais precisos: não se trata de um problema só com o televisor, mas sim com o apartamento na sua totalidade). Quem sabe não foi o disjuntor geral do apartamento que se queimou? Eis aqui uma nova hipótese, da qual se pode verificar a exatidão de sua proposição através de um método ou operação bastante simples: substituir o disjuntor antigo, que hipoteticamente teria se queimado, por um novo. Feita a substituição, percebe-se que a luz continua apagada, e que portanto esta nova hipótese formulada não resistiu à verificação.

Quem sabe, então, se a luz do apartamento não foi cortada por falta de pagamento à Companhia de Energia Elétrica? O método para verificar esta hipótese é rapidamente encontrado: através de uma ligação telefônica, o dono do apartamento verifica junto a um serviço de gravações da Companhia de Energia Elétrica que os seus pagamentos estão em dia, e que portanto a sua energia não foi cortada por este motivo (também poderia ter comprovado isto por outro método: o de examinar os seus recibos bancários para verificar se estavam em dia). Se tivesse vingado a hipótese do corte de energia elétrica por falta de pagamento, as ações do investigador tomariam um novo rumo: seu novo problema seria o de sanar esta situação, o que poderia ser feito no dia seguinte pagando a conta de luz em um banco. Mas como não foi o caso, permanece em aberto a indagação sobre as verdadeiras razões da interrupção de energia, e a investigação prosseguirá neste mesmo rumo.

Uma última hipótese é a de que o problema não seja só com o seu apartamento, mas com todos os apartamentos daquela rua. Por algum motivo, pode ter sido interrompido o fornecimento de energia elétrica àquele setor da cidade. O primeiro método para verificar isto é levantar as persianas para examinar a vizinhança. Realmente, ele percebe em um relance de olhos que não há ilumi-nação em nenhum dos prédios de sua rua. Confirma-se a hipótese de que existe realmente um problema mais geral no fornecimento de energia elétrica. Para se aproximar de uma compreensão ainda mais plena da extensão do problema, ele se utiliza novamente do telefone e, entrando em contato com outro setor da Companhia de Eletricidade, recebe de um funcionário a informação precisa de que ocorreu um acidente que afetou a fiação que fornece eletricidade àquele setor da cidade, mas que dentro de vinte minutos este im-pedimento já estará resolvido. O problema chegou ao fim, depois de terem sido testadas algumas hipóteses e se verificado que uma delas correspondia à realidade.

Este exemplo, imaginado a partir de uma situação da vida cotidiana, permitirá esclarecer alguns aspectos sobre a utilização de hipóteses. Em primeiro lugar, pudemos perceber que todas as hipóteses são provisórias. Elas foram formuladas na tentativa de antecipar uma solução possível ao problema, e foram submetidas em seguida a um processo de verificação que buscou comprová-las ou rejeitá-las. Rejeitada, uma hipótese cede lugar a outra mais verossímil, que será submetida também a um processo de verificação. Deste modo, a formulação de uma Hipótese não inclui uma garantia de verdade.

Nesta mesma linha, deve ser considerado que a Hipótese não é uma evidência, mas sim uma suposição. Se o vidro do tubo de imagens tivesse se partido em pedaços quando ocorreu a interrupção da imagem, ficaria evidente de maneira imediata e óbvia que o problema ocorrera com o televisor, e não com o fornecimento de luz. Isto não seria mais uma hipótese, mas uma afirmação incontestável que não tem qualquer necessidade de verificação, por ser demais evidente. Trata-se antes de um ‘enunciado empírico’* de comprovação direta e imediata. Uma hipótese, ao contrário, é uma sentença que se propõe para um teste de verificação, ou que traz consigo possibilidades efetivas de ser verificada. Nisto a Hipótese também se distingue da mera Conjectura*, que embora também não corresponda a uma evidência imediata, não se pode ou não se pretende submetê-la à verificação.

Para o exemplo proposto, foi possível refutar a hipótese do corte por falta de pagamento através de um telefonema. Mas imaginemos que também as linhas de telefone não estivessem funcionando, ou que o apartamento não tivesse um telefone que pudesse ser utilizada. Neste caso, como a suposição não poderia ser verificada, não passaria de mera “conjectura”. Para que uma simples conjectura salte para a qualidade de hipótese, é preciso que ela traga consigo as possibilidades de uma verificação sistemática.

A formulação da suposição de que existe vida em Saturno, por exemplo, constitui no atual estado do conhecimento humano uma mera conjectura, que pode ser feita pelos autores de ficção científica. Ela só poderá passar a ser uma hipótese quando surgi-rem meios efetivos que permitam comprová-la. Se um dia for con-firmado, de maneira definitiva e incontestável, que existe efetiva-mente vida no planeta Saturno, a afirmação deixará de ser uma hipótese e passará a constituir um conhecimento adquirido. Também ocorrem casos em que uma hipótese comprovada (ou aparentemente comprovada) passa a ser aceita como uma “lei” em um determinado sistema científico (a “seleção natural” é uma “lei” para os darwinistas).

Voltando ao exemplo atrás proposto, pudemos perceber que, para ser verificada, foi utilizado para cada hipótese um método específico. Por exemplo, para verificar se a queda de energia não se deu em virtude da queima de um disjuntor, procedeu-se à sua substituição por um outro. Houve também momentos em que mais de um método poderia ter sido usado, alternativamente, para con-firmar ou rejeitar uma hipótese. Por exemplo, para verificar se o fornecimento de luz não foi interrompido por falta de pagamento, tanto se poderia utilizar o método de consulta junto à Companhia de Eletricidade, como o método de checar os recibos bancários para verificar se todos os pagamentos estavam em dia. Para verifi-car se o problema era só com o apartamento, tanto se pôde examinar a vizinhança para verificar se não havia problemas similares com os demais apartamentos da rua, como se pôde consultar por telefone a Companhia de Eletricidade.

Uma hipótese, conforme a sua natureza, encaminha o pesquisador para a utilização destes ou daqueles métodos (não necessariamente um apenas, mas de qualquer modo sempre métodos adequados ao tipo de hipótese proposta). Portanto, é ela que em última instância orienta o pesquisador na escolha dos métodos. Da mesma maneira, a utilização de hipóteses no exemplo considerado permitiu ao investigador que este desenvolvesse uma linha de ação concreta, desfazendo uma situação de imobilidade inicial. Dito de outra forma, cada hipótese forneceu a seu tempo uma direção para a pesquisa. Mesmo quando não comprovada, cada hipótese testada mostrou ser um eficiente instrumento para o encaminhamento da pesquisa, permitindo que se chegasse, ao final de um processo dedutivo de hipóteses interligadas, à solução definitiva do problema.

Ainda com relação aos processos de verificação de cada hipótese, vimos que estes puderam ser encaminhados em alguns casos através da observação de suas possíveis conseqüências (examinando dados empíricos como a correta conexão da tomada do televisor ou como a presença de outras luzes apagadas nos edifícios da vizinhança). Assim, para que o problema fosse só com o televisor, seria necessário que nenhum outro eletrodoméstico tivesse sido afetado. Da mesma forma, se o problema fosse só com o apartamento, o restante da vizinhança não deveria estar afetado. Portanto, examinando-se a conseqüência que seria necessária para que uma hipótese fosse verdadeira e observando que empiricamente os dados não a confirmavam, pôde se deduzir que a hipótese geradora seria falsa. Ou, ao contrário, se ao ser examinada a conseqüência necessária da hipótese fosse verificado que ela ocorre, ter-se-ia o sinal de uma possível veridicidade da hipótese, ou ao menos uma sinalização para continuar a investigação nesta direção.

Para dar um exemplo já dentro do campo da História, suponhamos a hipótese de que, ‘no século XVIII, o período revolucionário francês foi precedido por uma alta secular e geral de preços”. Para que esta hipótese seja rigorosamente verdadeira, é preciso que o preço do trigo em Marselha tenha tido uma alta no período, que o preço dos cereais na Provença tenha sofrido aumentos análogos, e assim por diante. Caso contrário, não teria ocorrido efetivamente uma alta geral dos preços. Se também em um certo número de cidades a alta de preços tiver correspondido apenas às duas últimas décadas do século, neste caso também não teria ocorrido uma alta secular dos preços. A afirmação de que ocorreu uma alta de preços simultaneamente geral e secular deve resistir nestes casos a um exame da verificabilidade das conseqüências que esta afirmação hipotética implicaria (generalidade relativa aos produtos e secularidade em relação à abrangência do recorte temporal). Em suma: para que tal ou qual hipótese seja verossímil, é preciso que todas as suas conseqüências necessárias se mostrem confirmáveis com dados empíricos.

Retomemos o exemplo da falta de energia atrás aventado. Naquele caso, outro meio além da observação pôde ser utilizado para a verificação das hipóteses. Tratou-se, em um caso ou outro, de proceder também à experimentação. Foi o caso, por exemplo, quando se experimentou um disjuntor no lugar do outro para ver se este não estava queimado. A experimentação é uma espécie de intervenção do pesquisador na realidade. Enquanto na observação o pesquisador examina os fenômenos nas condições em que eles se apresentam, na experimentação o pesquisador examina os fenômenos em condições determinadas ou produzidas por ele mesmo. É a diferença entre observar a realidade através da janela do apartamento e experimentar uma peça no lugar de outra para ver se há um defeito com a primeira.

Experimentação e observação sistemática, diga-se de passagem, são os dois procedimentos básicos utilizados nos métodos científicos. Ciências como a Física ou a Química costumam em-pregar freqüentemente a experimentação. Ciências como a História costumam se ater aos processos de observação sistematizada (neste caso, examinando dados obtidos das fontes e analisando-os com métodos diversos).

Examinemos até aqui o que já sabemos sobre as Hipóteses, não mais considerando o seu uso na vida cotidiana, mas sim na Filosofia e na Ciência. Sabemos por exemplo o que a Hipótese não é. Ela não é um mero enunciado empírico (embora possa ser com-provada precisamente pela investigação de um enunciado empírico) . A hipótese também não é uma evidência incontestável, e é por isto mesmo que necessita de demonstração. Neste sentido, a Hipótese difere do Axioma*, que na linguagem filosófica corresponde a um princípio indemonstrável mas considerado imediatamente evidente por todos aqueles que lhe compreendem o sentido.

Assim, não é uma hipótese a afirmação de que “todos os homens são mortais” (no sentido da conservação do corpo físico). Não temos aqui uma hipótese porque, por um lado, esta afirmação seria indemonstrável (para demonstrá-la seria preciso matar todos os homens, e não sobraria nenhum para concordar com a demonstração). Por outro lado, esta afirmação tem uma dimensão axiomática, já que ela parece evidente a qualquer um pelo simples fato de que não se conhece o caso de nenhum homem que, depois de de-terminado período de vida, tenha escapado à morte do corpo físico.

A Hipótese, por outra parte, é mais do que uma Conjectura, já que está ligada à idéia de que pode ser submetida a um processo de verificação, onde se poderá comprovar ou refutar a sua veridicidade. Dizer que existiu uma sociedade em algum ponto do pas-sado que foi chamada Atlântida e que submergiu sob as águas devido a um grande cataclismo seria, no atual estado dos conhecimentos científicos, mera conjectura, uma vez que não existe ao que se saiba nenhum elemento historiograficamente aceitável para comprovação desta afirmação.

Para que uma conjectura salte para o status de hipótese, é preciso que haja meios ou possibilidades de comprová-la; em História isto está ligado à presença de fontes, e às possibilidades efetivas de submetê-las a uma análise mais sistemática para posterior interpretação. As conjecturas têm menor valor científico. Elas só são admitidas para preencher os espaços vazios do conhecimento que sequer as hipóteses conseguiram preencher, e mesmo assim existe uma tendência na atitude científica ocidental m rejeitar o uso de meras conjecturas dentro de uma explicação científica .

A Hipótese deve portanto se conservar eqüidistante em relação à ‘ficção’ livremente concebida e aos ‘fatos’ evidentes ou inquestionavelmente comprovados. Ela está neste ‘caminho do meio’: traz em si o potencial imaginativo da ficção (mas sempre par-tindo de bases verossímeis e fundamentadas), e a possibilidade de ser comprovada em algum momento por fatos concretos que deve-rão ser discutidos argumentativamente. A Ficção e a Evidência são os horizontes em relação aos quais a Hipótese marca sua distância. Da mesma forma, pode-se dizer que a Hipótese vale-se da imagi-nação e dos fatos, mas não se confunde com eles.

É também em função de sua ligação a um processo de verificação ou demonstração que a Hipótese distingue-se da figura filosófica do Postulado, que é uma proposição que se faz admitir dentro de uma argumentação, com o assentimento do ouvinte, embora se reconheça que esta proposição não é nem suficientemente evidente para que seja impossível colocá-la em dúvida (como o axioma) e nem passível de demonstração (como a hipótese).

A Hipótese, para resumir o que foi visto até aqui, é uma asserção provisória que, longe de ser uma proposição evidente por si mesma, pode ou não ser verdadeira – e que, dentro de uma elaboração científica, deve ser necessariamente submetida a cuidadosos procedimentos de verificação e demonstração. Constitui-se em um dos elos do processo de argumentação ou investigação (na pesquisa científica ela é gerada a partir de um problema proposto e desencadeia um processo de demonstração depois da sua enunciação). É por isto que, etimologicamente, a palavra “hipótese” significa literalmente “proposição subjacente”. O que se “põe embaixo” é precisamente um enunciado que será coberto por outros, ou por uma série articulada de enunciados, de modo que a Hipótese desempenha o papel de uma espécie de fio condutor para a construção do conhecimento.

Apesar do seu caráter provisório, a Hipótese tem sido a base da argumentação científica e desempenha uma série de funções dentro da pesquisa e do desenvolvimento do conhecimento científico, como se verá mais adiante ...


[O presente texto foi extraído de BARROS,José D'Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. Petrópolis: editora Vozes, 2011, 7a edição]


Veja um artigo que aprofunda este tema, mais especificamente abordando "As Hipóteses nas Ciências Humanas", em: http://ning.it/grnXjG



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Referências Bibliográficas:

BARROS, José D'Assunção. “As Hipóteses nas Ciências Humanas – considerações sobre a natureza, funções e usos das hipóteses” in Sísifo (Revista de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa). 2008, n°7, p.151-162. http://ning.it/grnXjG

BARROS, José D'Assunção. O Projetode Pesquisa em História. Petrópolis: editora Vozes, 2005.

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